Professores e profissionais da rede pública estadual de educação devem iniciar uma nova greve a partir do dia 7 de maio, sexta-feira da semana que vem. A paralisação foi acordada, ontem pela manhã, durante assembleia geral da categoria, no ginásio do colégio Paes de Carvalho, com a participação de mais de dois mil servidores, segundo estimativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp).
A greve é uma resposta dos trabalhadores à proposta apresentada pelo governo do Estado anteontem para o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria. "A proposta do governo é um retrocesso diante de tudo que vinha sendo discutido desde 2007. Nós não podemos aceitar", afirmou Ronaldo Rocha, coordenador executivo do Sintepp, em Belém.
Apesar da decisão pela greve, o Sintepp comunicou que vai comparecer às reuniões que já estavam agendadas com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), na próxima sexta-feira, e no dia 4 de maio, três dias antes do início da paralisação. "Também estamos organizando atos públicos para acontecerem antes das reuniões", afirmou Rocha.
A intenção do sindicato é ouvir o maior número possível de profissionais antes dos encontros com o governo, mas, segundo adiantou o coordenador sindical, o governo vai precisar mexer significativamente na proposta original para que se tenha alguma chance de acordo. Inicialmente, a Seduc também manteve as reuniões, já que, de acordo com a assessoria de comunicação da secretaria, os encontros estavam marcados independentemente da paralisação dos servidores.
Com a declaração de greve e as manifestações, que começam ainda nesta semana, os professores pretendem pressionar também os deputados estaduais para que rejeitem na Assembleia Legislativa a proposta do governo para a categoria. O projeto deve ser apresentado aos parlamentares no próximo dia 5, mas antes a Seduc e a Sepof voltam a se reunir com os representantes do Sintepp. De acordo com as lideranças do Sintepp, a proposta governista não contempla os profissionais que aumentaram o grau de escolaridade após o ingresso no serviço público, uma das principais reivindicações da categoria. Outra queixa são as gratificações por tempo de exercício da atividade, que estariam abaixo dos percentuais que vinham sendo discutidos.Fonte: Jornal amazônia
OPINIAO DA UMES
quem ja foi no Paes de Carvalho sabe que nao tinha 2 mil sevidores ali, estavamos lá, e nao tinha nem 500 servidores, mas a midia é a midia e nao há discursao!
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